Assim como os anéis de diamante simbolizavam o amor eterno, um anel de junco simbolizava a união efêmera, o amor passageiro, uma ligação a ser rompida quando um dos parceiros ou ambos assim o desejassem.
Assim como os anéis de diamante simbolizavam o amor eterno, um anel de junco simbolizava a união efêmera, o amor passageiro, uma ligação a ser rompida quando um dos parceiros ou ambos assim o desejassem.
Com centenas de jóias a escolher para seu anel de compromisso com o Príncipe Albert, a rainha Victoria da Inglaterra escolheu um anel de serpente, que se tornou o símbolo favorito do século XIX. As serpentes, movendo-se em círculos, simbolizavam a eternidade.
O século XIX trouxe grandes mudanças no desenho da joalheria. Com as mulheres reclamando o direito ao voto, à educação e à liberdade, a joalheria, correspondendo a esse espírito, tornou-se vasta, arrojada e atrevida. O livre pensamento romântico e a Art Noveau trouxeram de volta ao desenho a delicadeza flexível que havia sido perdida.
A platina foi universalmente adotada por volta de 1900. Tem sido apelidada de “o metal do céu” pela brilhante brancura inoxidável, pela durabilidade e resistência, permitindo ao joalheiro reduzir significativamente o engaste do anel.
O anel é uma joia muito antiga, constituído de um aro de metal ou outro material, usado em várias civilizações com significados variados. Na China, simboliza o ciclo indefinido do que não tem início nem fim. Na Grécia antiga era usado como selo ou sinete, com a forma de aros de ouro com pedras gravadas.
O aro com pedra é uma invenção oriental que só se divulgou na Grécia e depois em Roma por volta do século VI A.C., sendo que as pedras mais usadas eram ônix, jaspe, ametista e cornalina. E o aro era, na época, de ouro, ferro, âmbar ou marfim.
O aro de ouro usado no quarto dedo da mão esquerda era privilégio dos cavaleiros romanos, o que os diferenciava do povo que usava anéis de ferro ornados de pedrinhas de ágata, cornalinas de cor lisa ou pastilhas de vidro colorido imitando pedras finas ou pedras gravadas.
Sabe-se que em Roma, no tempo dos imperadores, usavam-se os anéis conforme a Estação do ano. Os talhados numa única pedra (sardônica, coralina e cristais de rocha) eram acessórios de Verão por serem mais frescos
Os antigos não sabiam como se originavam as Gemas e por não saberem inventavam histórias para explicar a origem dos belos “Botões” que encontravam. (Em Latim, Gema significa botão ou broto). A Safira, por exemplo, era uma Gota de Amrita, uma bebida dos Deuses que conferia imortalidade. Os Deuses permitiam que a gota se solidificasse […]
“Coloque uma serpente numa jarra com uma Safira e a Víbora morrerá instantaneamente”. “Coloque uma Pedra da Lua na boca e ela refrescará sua memória”. “Beba Vinho num copo de Ametista e você não ficará bêbado”. (A palavra Grega “Ametysth” significa “não intoxica”.)